dmos: a revolução do software “não se trata mais de tendência, mas de uma realidade inquestio- nável: o software assumiu posição de protagonismo nos rumos da indústria de comunicação de dados. de mero componente para configu- ração do hardware, sistemas como o dmos tornaram-se plataformas de aplicações complexas e viabilizado- res de uma revolução de eficiência das redes, com novas possibilidades e grandes espaços de inovação. não se trata mais somente do número de portas e velocidade, mas como esses recursos são pilotados. ”, diz o geren- te de p&d ricardo pianta. segundo pianta “o aumento exponencial da capacidade de processamento, com- binado com a miniaturização dos componentes, fez com que a com- putação embarcada invadisse áreas inesperadas. os exemplos estão por toda parte da sociedade. os antigos telefones celulares viraram compu- tadores portáteis de alta capacidade. automóveis passaram a contar com dezenas ou centenas de micropro- cessadores. o painel de um tesla pa- rece um tablet gigantesco. mesmo a geladeira doméstica passou a ter um painel de cristal líquido e se comu- nicar com o usuário. ou seja, muito software exposto em áreas onde era invisível. a consequência direta é uma explosão de inovação: o softwa- re evolui o tempo todo sem necessi- dade de substituição da plataforma, é limitado apenas pela criatividade e investimento da indústria”, disse. um novo dmos a cada 3 horas mpls/vpls há 4 anos a datacom desenvolve seu sistema operacional e o desempenho atual do dmos é resultado de um intenso processo de p&d que envolve todas as áreas da empresa e pesquisa de campo com os clientes. “nós esta- mos entre os poucos players globais que tem amplo domínio de todo o espectro envolvido na concepção de um equipamento de rede: desde o so- fisticado projeto de hardware de pon- ta até o enorme conjunto de software que dá vida ao produto, o dmos. é esse domínio das tecnologias que dá segurança aos nossos clientes especialmente no momento das dificuldades, exigindo conhecimento das aplicações e do próprio produto, reagindo rapidamente às demandas”, afirma pianta. segundo ele, “cada nova funcionalidade segue uma ro- tina de priorização e refinamento de especificação e aplicação em campo, atividade em que também participam as equipes de suporte e comercial, re- presentando diretamente os clientes, e os arquitetos de produto. nesse pro- cesso, cada nova pequena alteração do software, seja uma correção ou uma nova funcionalidade, é adiciona- da ao software principal e submetida a testes automatizados executados sobre pequenas topologias de rede. o processo todo acontece em ciclos de cerca de 3 horas, onde um novo dmos é gerado, numa rotina 7x24”, revela o engenheiro de p&d. a rotina de lançamento de uma nova versão do dmos ainda passa por testes em topologias de rede representativas dos nossos princi- pais clientes e aplicações. “é nesses testes sistêmico que reproduzimos a complexidade do mundo real e exercitamos os produtos finais em situações de stress e escalabilida- de”. mesmo com longas horas de testagens os produtos com grande volume de software não são imunes a falhas. “isso é uma característica da indústria. mas buscamos o máximo em qualidade, avaliando continua- mente como podemos fazer melhor, aumentando os níveis de cobertura dos testes, realimentando com a análise do que acontece no campo, ouvindo nossa equipe de suporte e, especialmente, nossos clientes”, conclui pianta. os lançamentos do dmos tem seguido uma rotina que varia entre 3 e 4 meses, sempre marcando um novo conjunto de funcionalidades importantes ou o lançamento de um novo produto. a série 4.x do dmos, desenvolvida du- rante 2018, marcou o lançamento de inúmeras novas funcionalidades tais como erps, oam cfm, bgp ipv6, os- pfv3, vrf l3. a novíssima versão 4.4 marca o suporte a mpls/vpls, além de várias melhorias progressivas. e os planos de lançamento para 2019 já se encontram a pleno vapor.